A MENTE QUE SE ABRE A UMA NOVA IDEIA JAMAIS VOLTARÁ AO SEU TAMANHO ORIGINAL.
Albert Einstein

quarta-feira, 23 de julho de 2025

A quebra de simetria CTP


Durante décadas, os cientistas intrigaram-se com um mistério cósmico: por que há mais matéria do que antimatéria no Universo? De acordo com a física, o Big Bang deveria ter criado quantidades iguais de ambos - mas algo alertou o equilíbrio. Um suspeito chave neste mistério é uma diferença subtil na forma como a matéria e a antimatéria se comportam, conhecida como violação do CP.

CP significa conjugação de carga (C) e paridade (P)—dois tipos de simetria. Em termos simples, C vira uma partícula em sua antipartícula, enquanto P é como segurar o universo até um espelho e virar da esquerda para a direita. Se as leis da física fossem perfeitamente simétricas, matéria e antimatéria deveriam se comportar da mesma forma sob transformações CP. Mas eles não.

Os cientistas viram essa assimetria em mésons (partículas feitas de um quark e um antiquark), mas até agora nunca tinham apanhado isso acontecendo em bárions - partículas como prótons e nêutrons que compõem a matéria ao nosso redor.

Agora, usando dados do experimento LHCb no CERN, os pesquisadores fizeram um avanço: eles observaram a violação do CP na decadência de um barion de beleza (um primo pesado do próton contendo um quark bottom ou "beauty"). Estudando como ele se decai em partículas mais leves - e comparando-as com como sua contraparte de antimatéria decai - eles encontraram uma diferença clara.

Esta é a primeira observação confirmada de violação do CP em bárions. É uma grande coisa. Não só confirma uma grande previsão do Modelo Padrão da física de partículas, mas também abre a porta para novas físicas - forças ou partículas além do que sabemos atualmente - que podem ajudar a explicar porque é que o nosso universo não se aniquilou em luz pura.

A descoberta adiciona um novo capítulo à história do porquê do universo existir - e sugere que as próximas pistas podem estar escondidas no comportamento das partículas que nos compõem.

Crédito de imagem: Colaboração LHCb

Fig. 1: Ilustração de

produção em uma colisão pp e decadência no estado final pK −π+ π−.

#physics #particlephysics #cpviolation #CERN #LHCb #beautyquark

quarta-feira, 16 de julho de 2025

O Sol ☀️ como Bússola


O que fazer:

Corte um pau com cerca de 3 pés de comprimento e afie uma ponta dele. Conduz o bastão para o chão num lugar plano e ensolarado.

Localize a ponta da sombra e marque-a com um pau ou uma pedra pequena.

Repita o passo 2 a cada 15 minutos, mais três vezes. Agora você deve ter quatro pontos marcados no chão. Faça uma linha através dos quatro pontos. Esta é a sua linha leste-oeste.

Coloque outra vara reta num ângulo reto na sua linha leste-oeste, apontando para longe da vara de fazer sombras. Esta linha aponta para o norte (se estiver no hemisfério norte).

O sol move-se de leste para oeste, mas as sombras são como reflexos no espelho. Cada novo marcador sombra, portanto, estará a leste do marcador anterior. Dependendo do contraste da sombra, da hora do dia, da textura do chão ou da forma do seu bastão, decidir exatamente onde a sombra pára pode ser complicado. Você pode deitar algo no chão para ajudá-lo a ver melhor a sombra: uma camisa de cor clara, um pedaço de casca de bétula ou papel, até mesmo a sua mão.

quarta-feira, 9 de julho de 2025

O Sol, Júpiter e a Terra 🌎 em escala


🌎 O conjunto foi escalado de forma que a Terra é representada por uma simples esfera azul de 1 mm, enquanto Júpiter tem cerca de 10 mm de largura. 

🔎 Ainda assim, na escala, o Sol se eleva sobre os dois objetos como um globo de 109 mm. O fator de escala utilizado é de 1:12.740.000.000.

🟡 Se posicionados na distância correta para essa escala, a Terra precisaria estar a aproximadamente 11,7 metros do Sol, enquanto Júpiter teria que ser colocado a cerca de 61,1 metros de distância.

📡 Crédito da impressão: Little Planet Factory